01 dezembro 2009
Odeio ser completamente emocional, possuindo nula característica metódica. Odeio sentir muito mais do que pensar. Odeio nunca conseguir arquitetar o que é melhor a ser feito. Odeio fazer pra depois pensar. Odeio não ter a capacidade de articular, controlar, pensar cada ato que executo, sempre perdendo o controle de minhas próprias atitudes e palavras. Odeio falhar um milhão de vezes, fazer coisas ruins, deixar sempre minha vontade vencer o certo a ser feito. Odeio ter uma imensa dificuldade para perdoar, ter vergonha de pedir desculpas por meus erros. Odeio sentir intensamente ódio, mágoa, raiva e todos esses sentimentos devastadores. Odeio esquecer completamente do peso da responsabilidade só para me divertir de forma leviana. Odeio não conseguir julgar os errados, porque às vezes também estou errada. Odeio conseguir aceitar os outros como eles são. Odeio não conseguir ter uma opinião formada ou palpitar sobre atitudes ou caminhos que os outros escolhem, por simplesmente achar que cada um deve fazer o melhor pra si mesmo. Odeio, mais prefiro assim.
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