04 fevereiro 2010
Como um ato que considerou de coragem, colocou seu pé descalço no azulejo frio do chão da sacada e sentiu o vento bater forte em seu rosto pálido. Noite fria pensou, umedecendo os lábios. Olhou primeiro os prédios todos escuros á sua volta e depois a lua, fina e brilhante. Sentiu por um momento a paz de volta, e esqueceu todos seus freqüentes tormentos e até seu mau estar físico. Ela se sentia como se estivesse sempre em alto mar, enjoada e em conflito com si mesma. Dúvidas freqüentes sobre o futuro que estavam sempre em sua mente enchiam sua cabeça e ela procurava tentar adivinhar seu destino e se perguntava se os acontecidos da vida poderiam ser somente feitos de pura e integra coincidência.Mais pensando melhor, não. Não poderiam. A vida já havia lhe provado e mostrado isso diversas e diversas vezes, mesmo através de acontecimentos simples e até banais, o destino estava sempre presente em sua vida, sempre arranjando e mostrando um jeito de a controlar.
Texto velho, que eu continuo sempre me identificaando.
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