13 outubro 2010

Confessions of a (broken) heart

Eu não posso mentir que me sinto leve no momento. Porque eu não me sinto. Eu não posso mentir que não chorei mais depois de tudo, quando na calada da noite passada tudo que eu conseguia ouvir eram meus murmúrios e tudo que eu conseguia enchergar era o vazio da escuridão, tudo que eu pude sentir foram as lágrimas salgadas me pesando as pálpebras e molhando meu travesseiro. Não posso dizer que acordei e me senti como em mais um dia normal. Porque não me senti. Não levantei e me arrumei simplesmente, apenas arrastei meu pequeno corpo sentindo-o fraco, definhado, impotente. Não senti os aromas normais, não consegui me alimentar direito e sim apenas para sobreviver, já não me importando. Ouso dizer que nem mesmo respirei como de habito, o que eu sentia entrar nos pulmões era um ar fraco, comprimido, mirrado. De fato eu não sei o que é o amor, nem como ele funciona, nem nenhuma dessas regras. Eu não recebi esse manual. Mais eu sei que eu te amei, não importa como. Eu dediquei muitas horas pensando em você e em tudo que vinha de você. Eu observei cada traço seu, guardei cada segundo que passamos juntos só pra mim. Na verdade eu quis muito você só pra mim, quis isso mais do que tudo. Guardei cada palavra carinhosa, todos os meus beijos e abraços só pra você. Você foi tudo pra mim e eu já esperava que fosse mesmo desde que te vi. Eu não espero que ninguém entenda isso, porque eu não sei guardar os meus sentimentos só pra mim mais também não arrisco despejá-los assim para que todos escutem. Eu sei que você é único. E sei também que vai estar aqui no fim do dia. E só que eu não quero ser a garota de coração partido de novo. Eu acho que não aguento. Sinceramente, com amor.

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